Inicialmente, eu avalio o seu quadro oncológico minuciosamente. Na sequência, realizo uma interação interdisciplinar, isto é, com colegas de outras especialidades médicas (cirurgião oncológico ou de outra área; radio-oncologista, perito na radioterapia; radiologista, especialista em exames de imagem; e patologista, que tem expertise na análise do material coletado do tumor) e o time multiprofissional (enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, farmacêuticos). Dentro de uma atuação coordenada e integrada em equipe, cada profissional contribui com seu conhecimento e qualificação para que possa receber cuidados e tratamentos personalizados, integrais e humanizados. Estarei sempre ao seu lado representando todo esse time e te apoiando e orientando qual o melhor caminho a seguir.

Quando necessário, com o objetivo de você receber o melhor cuidado e o tratamento mais efetivo, levarei o seu caso para discutir em uma reunião clínica virtual, chamada de Tumor Board, com os especialistas do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Harvard Medical School, um dos principais centros de tratamento e pesquisa sobre o câncer dos Estados Unidos e do Mundo.

Você já foi a algum médico estudioso, mas com um jeito de te avaliar que não te agrada ou uma visão de mundo diferente da sua? A consulta de segunda opinião é uma oportunidade que você tem de estar comigo, um profissional capacitado, atualizado, que te avaliará de forma única, humanizada e integral.

Caso você tenha sido diagnosticado(a) com câncer, é possível que você ouça histórias de outras pessoas com um tumor parecido com o seu. Mas muita calma nessa hora! As experiências que elas tiveram não serão iguais às suas. Você é único(a)! Mesmo que o tumor maligno tenha origem no mesmo órgão, falamos de pessoas diferentes e doenças de comportamentos diferentes. Por isso, é muito importante que você seja avaliado(a) integralmente e tenha o câncer analisado com detalhes à procura de marcadores moleculares e genéticos, que além de o tornar único, com uma assinatura própria, pode transformá-lo em alvo de tratamentos personalizados, precisos e com menos efeitos colaterais do que a quimioterapia.

Outra situação que pode acontecer é de existirem alterações no material genético das células do seu corpo que são hereditárias, passadas de pais para filhos e que aumentam o risco de ter determinado tipo de câncer. Se souber qual a anomalia genética, há possibilidade de se utilizar estratégias para reduzir o risco ou prevenir o desenvolvimento de um tumor maligno.Caso você tenha sido diagnosticado(a) com câncer, é possível que você ouça histórias de outras pessoas com um tumor parecido com o seu. Mas muita calma nessa hora! As experiências que elas tiveram não serão iguais às suas. Você é único(a)! Mesmo que o tumor maligno tenha origem no mesmo órgão, falamos de pessoas diferentes e doenças de comportamentos diferentes. Por isso, é muito importante que você seja avaliado(a) integralmente e tenha o câncer analisado com detalhes à procura de marcadores moleculares e genéticos, que além de o tornar único, com uma assinatura própria, pode transformá-lo em alvo de tratamentos personalizados, precisos e com menos efeitos colaterais do que a quimioterapia.

Com a evolução oncologia e o melhor entendimento da assinatura genética e molecular, você terá acesso à aplicação dos tratamentos mais modernos e revolucionários para o câncer, como as diversas modalidades de terapia-alvo (anticorpos monoclonais, anticorpos monoclonais ligados à quimioterapia, pequenas moléculas inibidoras de estruturas celulares) e imunoterapia, combinados ou não a outras formas de tratamentos clássicos, como a quimioterapia e a hormonioterapia.

Apesar do avanço das terapias para o câncer, com tratamentos cada vez mais precisos, os eventos adversos ainda podem acontecer. Muitas vezes o perfil de efeitos colaterais pode mudar: enquanto que com a quimioterapia os enjôos, a diarréia e a queda de cabelo podem ser esperados, com algumas terapias alvo contra vasos sanguíneos que irrigam o tumor pode ocorrer elevação da pressão, por exemplo. Além disso, o próprio câncer pode causar sintomas, como a dor. Eu sempre estarei ao seu lado para ajudar a lidar com essas adversidades.

Se você tem câncer e está para iniciar a quimioterapia, imagino que uma de suas preocupações seja a queda de cabelo. E isso é totalmente compreensível, já que o cabelo representa a sua identidade e está ligado à auto-imagem e ao bem-estar. A queda do cabelo acontece porque alguns quimioterápicos atuam em células que se reproduzem rapidamente, como é o caso daquelas da raiz do cabelo. A crioterapia é uma tecnologia que resfria o couro cabeludo. Assim, ela diminui o fluxo sanguíneo local e, portanto, a passagem da quimioterapia pelos folículos capilares, além de identificar as atividades desses folículos. Isso reduz o risco de uma queda capilar maior.

Intercorrências devido aos sintomas do câncer ou seu tratamento podem acontecer e haver a necessidade de internamento hospitalar. Caso isso ocorra, eu e/ou a equipe da clínica acompanharemos você neste delicado momento.

Após o término do tratamento, muitas pessoas realizam somente as consultas regulares com o médico assistente e exames complementares (quando necessários), visando monitorar recidivas do câncer tratado ou rastrear novos tipos de câncer originados em outros órgãos. Digo somente porque a vigilância da doença é somente o primeiro pilar do acompanhamento dos sobreviventes do câncer (cancer survivorship).

O controle e alívio de efeitos colaterais das terapias anti-tumorais e a promoção da saúde compõem o segundo e terceiro pilares, respectivamente. Em relação ao segundo pilar, ele é individualizado, pois depende do tipo de câncer e seu estágio, além das modalidades de tratamentos realizados. Alguns exemplos de possíveis consequências destas terapias são  inchaço nos membros, lesão em nervos das mãos e pés, adiantamento da menopausa, infertilidade e transtornos mentais (como a depressão, ansiedade, disfunções sexuais). Por fim, a promoção da saúde, um dos pilares centrais do survivorship, inclui ações de educação e autocuidado, com estímulo a mudanças no estilo de vida para promover a saúde. O foco está na melhoria da qualidade na alimentação, prática de exercícios físicos, perda de peso, combate ao fumo e ao consumo de bebidas alcoólicas, apoio psicológico para a nova realidade e adaptação a uma nova função de trabalho.

O que se destaca no survivorship é a visão integral da vida de quem teve câncer. Assim, o survivorship valoriza e engloba aspectos não somente físicos, mas mentais, emocionais, espirituais, sociais, familiares e financeiros que podem perdurar durante toda a vida do indivíduo que recebeu o diagnóstico de câncer e o tratamento oncológico.

Se você tem câncer em estádio avançado (com metástases) ou sintomas de difícil controle em qualquer fase do tratamento da doença, será acompanhado não somente por mim, mas de forma integrada com a equipe de cuidados paliativos. Ela é composta pelo médico paliativista e a equipe interdisciplinar, que inclui, por exemplo, nutricionista e psicólogo(a). Os cuidados paliativos ajudam a melhorar a qualidade de vida, dar conforto e dignidade e também aliviar e prevenir o sofrimento físico, psicológico, social ou espiritual da pessoa com câncer e seus familiares.